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Dicas: Português #01


Hey, como pedido na ask, eu preparei um post apenas com dicas de português. Dessa vez eu trouxe apenas dicas voltadas para a pontuação, mas comentem em que mais vocês têm dúvidas e gostariam que eu fizesse. E comentem também se foi útil, afinal deram apenas sete páginas no meu Word q 
Eu me empolguei um pouco, e saiu gigante k então,  aqui encontrarão informações sobre o uso correto de: Vírgula, Travessão, Meia-risca e Hífen, Aspas, Ponto Final, Ponto de Interrogação, Ponto de Exclamação, Ponto e Vírgula e Dois Pontos. 
Boa leitura.

PS: termos em negrito representam o que foi citado na regra.


Regras para o uso da vírgula

1.       Separar termos coordenados
Ex: A poesia, a dança, a música, alegram a vida.
2.       Separar apostos e vocativos.
Ex: Pedro, líder do grupo, adiou a decisão;Ninguém, meu caro amigo, veio me visitar.
     Obs: Há uma grande diferença entre aposto e vocativo. No caso do primeiro exemplo, temos um vocativo, pois vocativo é a palavra, termo ou expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido. Já no segundo caso, temos um aposto, pois aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

3.       Indicar inversões:

a)      Do adjunto adverbial no início da frase.

Ex: Durante a reunião, foi escolhido o representante do grupo.
b)      Do lugar antes da data.
Ex: São Paulo, 25 de dezembro de 2007.
4.       Indicar intercalações:

a)      De expressões explicativas.
Ex: Ele só sai de casa, por exemplo, depois da meia-noite.
b)      Do adjunto ou locução adverbial.
Ex: Suas finanças, naquela época, já não estavam bem.
c)       Da conjunção
Ex: Ficarei com os livros, mas não posso, todavia, pagá-los.
5.       Indicar que o verbo está oculto.
Ex: Nós preferimos a Bahia, você, o Rio.  (Nós preferimos a Bahia, você prefere o Rio.)
6.       Utilizada entre orações coordenadas para:
a)      Separar as assindéticas.
Ex: Pulou o muro, correu pela rua, passou pelo terreno e por fim escondeu-se no matagal.
b)      Separar todas as sindéticas, menos as iniciadas por “e” e “nem, com sujeito idêntico.
Ex: Esperava visita, mas ninguém chegou. (Oração coordenada sindética adversativa);Choveu, pois a rua está molhada. (Oração coordenada sindética explicativa);Não só estuda, mas também trabalha. (Oração coordenada sindética aditiva);Amo, logo insisto. (Oração coordenada sindética conclusiva);Permaneça calado, ou saia. (Oração coordenada sindética alternativa).
   Relembrando: Duas orações são coordenadas quando estão juntas em um mesmo período, (ou seja, em um mesmo bloco de informações, marcado pela pontuação final), mas têm, ambas, estruturas individuais. As coordenadas assindéticas são orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas. Já as coordenadas sindéticas, ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa.
7.       Utilizada em orações subordinadas:
a)      Adversativas, que são separadas por vírgulas, sobretudo quando iniciam o período.
Ex: Quando a noite cai, todos saem à rua.
b)      Adjetivas, quando explicativas.
Ex: O leite, que é nutritivo, faz bem à saúde.
c)       Reduzidas, que se separam da principal, sobretudo quando iniciam o período.
Ex: Terminada a conferência, todos discutiam as propostas.
   Relembrando: No período composto por subordinação, as orações são dependentes entre si por meio de suas estruturas.
8.       Usada em orações intercaladas, substituindo duplos travessões.
Ex: Queremos saber, disse ele, onde estão todos. (Queremos saber disse ele onde estão todos.) 
Regras para o uso do travessão (–)

1.       No discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.
Ex: – O que é isso, mãe? É o seu presente de aniversário, minha filha.
2.        Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.
Ex: E logo me apresentou à mulher – uma estimável senhora – e à filha.
3.       Para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.
Ex: Junto do leito meus poetas dormem  O Dante, a Bíblia, Shakespeare e Byron  Na mesa confundidos
4.       Para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.

Ex:  Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana  acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige. (Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana, acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige.);
Mesmo ciente do aumento de custos para os clubes, o senador disse que a ampliação valoriza o maior patrimônio do futebol — os jogadores e técnicos. (Mesmo ciente do aumento de custos para os clubes, o senador disse que a ampliação valoriza o maior patrimônio do futebol: os jogadores e técnicos.);
De acordo com representantes dos médicos, aumentar a carga horária desses profissionais — de 20 horas para 40 horas — sem mudar vencimentos significa redução de salários em 50%. (De acordo com representantes dos médicos, aumentar a carga horária desses profissionais (de 20 horas para 40 horas) sem mudar vencimentos significa redução de salários em 50%.)

Regras para o uso do meia risca e hífen (-)

Apesar de possuírem o mesmo sinal gráfico, suas utilizações são diferentes. Mas na hora de escrever seu texto, eles serão usados para:
1.       Unir elementos enumerados em série, como letras ou números.
Ex: E ela listou de A-Z os motivos que a fazia odiá-lo.
2.       Indicar substantivos compostos.
Ex: Ele detestava couve-flor, ou qualquer outro vegetal.
3.       Indicar o uso de pronomes.
Ex: Então ela perguntou-lhe se, de fato, viria mais tarde.
4.       Indicar palavras formadas por derivação prefixal.
a)      Segunda palavra começa com a mesma letra.
Ex: Micro-organismo
b)      Segunda palavra iniciada por “h”
Ex: Anti-higiênico
c)       Nos prefixos sob- e sub-, além do “h”, também se utiliza hífen quando a segunda palavra começa pela letra “r” ou “b”
Ex: Sub-região, sub-base.
d)      Com os prefixos circum- e pan- se utiliza o hífen quando a segunda palavra começa por vogal, “m”, “n” ou “h”.
Ex: Circum-navegação, pan-americano.
e)      Com os prefixos ex-, vice-, vizo-, soto- e sota- se utiliza sempre.
Ex: Ex-diretor, vice-presidente.
f)       Com os prefixos pró-, pós- e pré- se utiliza quando os prefixos forem tônicos e autônomos da segunda palavra.
Ex: Pós-graduação, pré-fabricado
     Obs: Não utilizamos quando:a)      Nas formações em que o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com as consoantes r ou s, estas consoantes deverão ser duplicadas.Ex: Microbiologista, micronutriente, anticoncepcional, contracheque, contraproposta, sobrenome.b)      Os prefixos pro-, pos- e pre- forem átonos e não forem autônomos da segunda palavra.Ex: Predeterminar, pospor, propor, prever.
Regras para o uso das aspas

1. Antes e depois de citações ou transcrições textuais.
Ex: Como disse Machado de Assis: "A melhor definição do amor não vale um beijo de moça namorada."
2. Para representar nomes de livros ou legendas.
Ex: Camões escreveu "Os Lusíadas" no século XVI.
3. Para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias, expressões populares, ironia.
Ex: O "lobby" para que se mantenha a autorização de importação de pneus usados no Brasil está cada vez mais descarado;Com a chegada da polícia, os três suspeitos "se mandaram" rapidamente;Que "maravilha": Felipe tirou zero na prova!
4.Para realçar uma palavra ou expressão.
Ex: Mariana reagiu impulsivamente e lhe deu um "não".
Obs: em trechos que já estiverem entre aspas, se necessário usá-las novamente, empregam-se aspas simples.Ex: "Tinha-me lembrado da definição que José Dias dera deles, 'olhos de cigana oblíqua e dissimulada'. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar." (Machado de Assis)
Uso do ponto final

1. Para fechar o período de frases declarativas e imperativas.
Ex: Façam o favor de prestar atenção naquilo que irei falar.
2. Nas abreviaturas.
Ex: Sr. (Senhor);Cia. (Companhia)
Uso do ponto de interrogação

1.       O ponto de interrogação é usado ao final de qualquer interrogação direta, ainda que a pergunta não exija resposta. A entoação ocorre de forma ascendente.
Ex: Onde você comprou este computador?; Quais seriam as causas de tantas discussões?; Por que não me avisaram?
2.       O ponto de interrogação pode aparecer ao final de uma pergunta intercalada, entre parênteses.
Ex: Trabalhar em equipe (quem o contesta?) é a melhor forma para atingir os resultados esperados.
3.       O ponto de interrogação pode realizar combinação com o ponto admirativo.
Ex: Eu?! Que ideia!
Obs: não se usa ponto interrogativo nas perguntas indiretas.Ex: Perguntei quem era aquela criança.
Uso do ponto de exclamação

1.       Utilizado após as interjeições, frases exclamativas e imperativas.
Ex: Como as mulheres são lindas!; Pare, por favor!; Ah! Que pena que ele não veio...
2.       O ponto de exclamação substitui o uso da vírgula de um vocativo enfático.
Ex: Ana! Venha até aqui!
Obs: Ao invés de usar caixa alta, que deixam a leitura cansativa, opte pelo ponto de exclamação.Ex: Não se esqueça de me trazer as maçãs! – gritou a mulher da porta de casa para o filho que saia.
Uso de ponto e vírgula
1.       Para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.
Ex: O rio está poluído; os peixes estão mortos.
2.       Para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.
Ex:O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo; nove, contra.
3.       Para separar itens de uma enumeração.
Ex: No parque de diversões, as crianças encontram:brinquedos; balões; pipoca.
    4. Para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.), substituindo, assim, a vírgula.
Ex: Gostaria de vê-lo hoje; todavia, só o verei amanhã.
5.       Para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.
Ex: Esperava encontrar todos os produtos no supermercado; obtive, porém, apenas alguns.
Uso dos dois pontos

1.       Para  anunciar a fala de personagens.
Ex: Ouvindo passos no corredor, abaixei a voz : – Podemos avisar sua tia, não?
2.        Para anunciar uma citação.
Ex: Bem diz o ditado: Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
3.       Para anunciar uma enumeração.
Ex: Os convidados da festa que já chegaram são: Júlia, Renata, Paulo e Marcos.
4.        Antes de orações subordinadas apositivas.
Ex: Só aceito com uma condição: irás ao cinema comigo.
5.       Para indicar um esclarecimento, resultado ou resumo do que se disse.
Ex: Marcelo era assim mesmo: não tolerava ofensas.
Resultado: corri muito, mas não alcancei o ladrão.
Em resumo: montei um negócio e hoje estou rico.
6.       Os dois-pontos costumam ser usados na introdução de exemplos, notas ou observações.

Ex: Parônimos são vocábulos diferentes na significação e parecidos na forma. Exemplos: ratificar/retificar, censo/senso, etc.
7.        Na invocação das correspondências.
Ex: Prezados Senhores:
Convidamos todos para a reunião deste mês, que será realizada dia 30 de julho, no auditório da empresa.

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2 comentários:

  1. Ok, cheguei! kkk adorei as dicas, Clara para prof de portugues! eu apoio!

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  2. Bem, morango-chan... Eu adorei as dicas, mesmo sendo obrigada a vir comentar sendo que você já sabia que a minha queridissima pessoa havia "amado" seu trabalho duro u_u Agora sossegue, pois o comentário mais divo cê já ganhou.

    Beijooos. xoxo

    ResponderExcluir

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